quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Morte lhe Cai Bem


Este filme não é tão lembrado quanto os anteriores, mas quem assistiu com certeza deu boas risadas e não se arrependeu. Death Becomes Her (no original em inglês) é uma comédia sensacional que trata do tema (tantas vezes usado) da busca da juventude eterna. O diferencial aqui fica por conta das altas doses de humor negro presentes.

Dirigido por Robert Zemeckis (De Volta Para o Futuro, Forrest Gump, entre outros), e estrelando Meryl Streep e Bruce Willis, o filme nos apresenta Madeline Ashton, uma famosa atriz obcecada pela beleza estética e totalmente egoísta que, ao descobrir que sua antiga "amiga" aspirante a escritora, Helen Sharp, está noiva do Dr. Ernest Menville, um brilhante cirurgião plástico, trata logo de roubá-lo, casando-se com ele.
Sete anos se passam e vemos uma Helen gorda, vivendo na miséria numa casa cheia de gatos, de onde ela é logo despejada por não pagar o aluguel, indo parar num sanatório. Uma vez lá, depois de meses sem demonstrar sinal algum de progresso, ela finalmente decide pôr em prática um plano de vingança.
Passam-se mais sete anos e agora podemos ver Madeline em decadência, lutando com todas as forças contra os sinais (evidentes agora) de envelhecimento. Ela recebe um convite para a noite de lançamento do livro de Helen, com o título - apropriado - Eternamente Jovem, vendo assim uma oportunidade de reencontrar sua antiga amiga/rival e poder, mais uma vez, ostentar seu sucesso pessoal perante esta, humilhando-a, claro, mais uma vez.
O que acontece é que a escritora está inexplicavelmente linda e jovem, apesar de seus cinqüenta anos. A atriz fica transtornada e sai dirigindo na chuva, indo parar na casa de uma mulher misteriosa, cujo endereço lhe tinha sido dado pelo dono da clínica de estética que ela freqüenta. Lisle Von Rhoman, a tal mulher, oferece a Madeline, depois de todo um discurso sobre a efemeridade da beleza, uma poção, aparentemente mágica, que promete deixá-la jovem e bela para sempre. E assim acontece.
O que ela não esperava é que sua rival já estava pondo em prática seu plano de vingança, que não funciona como o planejado mas mesmo assim resulta em sua morte, quando Ernest (o marido), cansado de ser humilhado pela esposa, a empurra escada abaixo.
Madeline, com o efeito da poção misteriosa correndo em suas veias, apesar de ter quebrado o pescoço na queda, não morre, para espanto de seu marido. Tanto não morre, quanto ainda consegue matar Helen com um tiro de espingarda, esta que tinha ido até sua casa em busca de vingança. E é aí que temos a surpresa! A amiga também "ressuscita", deixando claro que ela havia igualmente tomado a poção. O que se segue é uma hilária luta de pás entre as duas mortas-vivas, sendo que no fim, elas acabam "lavando a roupa suja" e fazendo as pazes.
Mas agora elas têm um novo dilema: Ernest quer ir embora e as duas, que tecnicamente estão mortas, precisam dele para "retocá-las" sempre que seus corpos se danificarem. A saída não poderia ser outra: convencê-lo a tomar a poção, vivendo assim para sempre junto das duas.

Um detalhe interessante é o apelido que elas usam para referirem-se uma à outra. Madeline é Mad ("louca" em inglês), enquanto Helen é Hel (acrescente mais um "L" no final e terá "hell", inferno).

Mais interessante ainda é uma sequência que mostra uma festa dada por Lisle, onde todos os convidados são fregueses dela, todos já tomaram a poção; e podemos ver personalidades famosas, como Elvis Presley, Marilyn Monroe e Jim Morrison, sugerindo que eles apenas simularam suas mortes, para viver uma eternidade tranqüila longe dos holofotes.
Um filme que sem dúvida, vai lhe render boas risadas.

2 comentários:

  1. hahaha... eu lembro desse filme, apesar de te lo visto pouco...

    Divertido mesmo... e vamos que vamos.

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  2. Esse filme me faz lembrar minha infância e minhas tardes assistindo sessão da tarde comendo pipoca e coca-cola..hahaha
    É risada do começo ao fim..e pra quem não viu, não sabe o que perde rs.
    Ótimo post Patrikera
    :)

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